terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Eu, em fim...

Não há flores no lugar.
O vazio aberto no meio do mar
Um lugar que não decifro
Um credo restrito,
Incabível em mim.

Sem eco no salão
Hospedeiros, vermes...
Foram-se... Todos...
Não tenho nada a oferecer.
Insensibilizada pelo repertório vivido

Nem ódio, nem amor,
Alegria ou tristeza...
Nada se passa por aqui...
Apenas a monocrômica apatia,
Dona da minha melodia.

Deixe que o povo passe.
E que o resto morra!
Minha mente foi cauterizada.
Chega de prosa!
Dei um basta a tua risada.


By Ana patrícia Oliveiera Peixoto

13 comentários:

Anônimo disse...

Vc escreve com muita suavidade e intensididade

A b e l disse...

Você escreve bem.

Quando não resta nada nem aos vermes restam os ossos. Resíduo da vida que insiste.

Tornar poesia aquilo desfeito em pó é retornar das cinzas.

Abçs,
Abel

Anônimo disse...

Mto boom!

... disse...

boa poesia

Nayara Carpalhoso disse...

Fantástico!!!

Gustavo Moreno disse...

hey mocinha

vc eh mto linda

=]

e escreve muito bem tbm

parabens

bjusss...se cuida!

Anônimo disse...

Eras vocês escreve muito bem!
Parabéns!

Karl disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Blogueira disse...

Enfim...

Uma situação coplexa!

Abraço.

Cadinho RoCo disse...

Mas não se feche porque assim fica pior.
Cadinho RoCo

Pádua disse...

Textos suaves e ao mesmo tempo intensos!

Anônimo disse...

Uma poesia melancolica, bem ao estilo alverez de Azevedo.
Eu gosto de poemas tristes, acho que a tristeza é uma ótima inspiração para belos textos...

felipesfr disse...

Ótima...
"Um credo restrito,
Incabível em mim"

Pode ser que a indeferença seja ruim, o pior é esse "credo restrito".. algo que ninguem pode acabar por ti... gostei de mais... e mesmo na indiferença... é que esse credo vai estar se desenvolvendo...
adorei..

vc escreve muito bem

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