terça-feira, 30 de dezembro de 2008

inefável

Sinto-me distante...
Calmos caminhos plácidos adiante.
Nova era mera em mim
Pouco sinto... Sei, porém minto.
A mim e a ti.

Amo, mas não digo.
Pra quem pouco vê...
Olha meus gestos,
Com eles te digo...

Porém queres mais de mim,
Algo que me destrói,
Dizer que amo a ti.

by: Ana Patrícia Oliveira Peixoto

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Olhos ingênuos

Não sei se posso dizer,
Mas me vem uma volúpia estultícia...
Fazer o que se peco?
Porém fujo, corro e me nego.

Renego o fazer,
Mas faço um bom mel...
Sabor que dou a quem merecer.

Sem lascívia, só na candura.
Confesso que não vejo maldade,
Somente a lua nua...

Que pousa seu brilho nas ruas da cidade.

by: Ana Patrícia Oliveira Peixoto

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Eu, em fim...

Não há flores no lugar.
O vazio aberto no meio do mar
Um lugar que não decifro
Um credo restrito,
Incabível em mim.

Sem eco no salão
Hospedeiros, vermes...
Foram-se... Todos...
Não tenho nada a oferecer.
Insensibilizada pelo repertório vivido

Nem ódio, nem amor,
Alegria ou tristeza...
Nada se passa por aqui...
Apenas a monocrômica apatia,
Dona da minha melodia.

Deixe que o povo passe.
E que o resto morra!
Minha mente foi cauterizada.
Chega de prosa!
Dei um basta a tua risada.


By Ana patrícia Oliveiera Peixoto

Psicopata


Curiosidade:


Você sabia que segundo estatísticas do IBGE, 25% dos brasileiros apresentam características psicopatas? Pois é meu amigo! Se você estiver em um grupo de quatro, melhor não confiar... Até por que, um de seus companheiros pode ser psicopata, ou então quem tem que se preocupar são eles, pois o psicopata pode ser você!

domingo, 14 de dezembro de 2008

Mulher guerreira


A madrugada


Ouça o som dos portões!
Eles erguem um clamor ao norte.
Poço ouvir o galope dos cavalos,
E o brado de seus cruéis e impávidos guerreiros.

Minha espada está desembainhada!
Nesta madrugada de sangue e tormento
Lutarei até a morte,
Mas não me renderei ao medo.

Sou mulher, porém guerreira.
De sorte que se eu morrer esta noite
Em meu epitáfio
Atribuam meu fim à peleja.

Pelo povo que não vale a luta!
Pela vida que não vale ao povo...
Dar-me-ei ao calor da batalha,
Sem tremor nem temor
Farei com que sintam o sabor de minha espada.
De flechas envenenadas rechearei a minha aljava
by: Ana Patricia

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Caneta Viva

Estou escrevendo...
Num mundo sem borracha
Onde as folhas são indestrutíveis


Conduzida a quebrar a caneta vez por vez...
Ou enfrentar a penalidade de escrever até cercar...
Ou quem sabe até falhar?


É assim que me encaixo nesse mundo
Talvez a covardia se apodere de mim...
Se eu olhar para tinta que me resta,
E tiver pena de minhas mãos


Mas eu gosto de escrever!
Será que a tinta vai acabar?
E se essa caneta velha começar a falhar?
Não vou gastar minha tinta à toa!


Só tenho uma caneta
Quero escrever coisas boas...
Coisas que me façam sonhar.


By: Ana Patrícia

Comodismo

Tem fumaça aqui!
Socorram os perdidos Aqueles que têm visão,
Já que os cegos acostumaram-se a escuridão.
Abram as janelas!
Deixem a fumaça correr...
Pra longe daqui e perto de quem merecer.
Os retardados estão brincando,
Lixo tóxico estão inalando.
Morrerão no ridículo
Morrerão lesando!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Lugar mau

Captem os pés!
“Aos surreais cabelos
Da cidade dos chapeis”...
Cigarros bebidas e loucuras cruéis,
Que nascem no sementeiro,
Coração da cabeça.

Idéias cruéis, ou bestas.
Nem a ti nem a mim.
O que dizes?
Loucuras? Idiotices?
Somos humanos
Somos doidos
Em fim... Insanos.
Nosso coletivo é infeliz

Assumidos ou não!
Olhe a lâmpada dos meus olhos
Entre na sala dos meus cascalhos
Você está nu!
Prometo oferecer-lhe
As vestes de meu espantalho.
Com uma condição:
Você fica no lugar dele!
E espanta os desgraçados.


Ana Patrícia

domingo, 30 de novembro de 2008

*Fim*

Se eu luto contra o cansaço,
Desvaneço em triste insônia.
Folgo a carcaça em meu quarto,
Ascendendo a luz pros meus inchaços
Em veemência pálida e tristonha.
Morte certa tão mesquinha...
Vida vivida sem magia,
Louvada seja a melodia!
Vez aguda, vez grave...
Em extremos de perfeita sintonia.
De sorte a viver a morte,
Sem arriscar minha sinfonia
Tão monótona e doida,
Quanto o propósito desta poesia.


By.: Ana Patrícia

Sou free

Eu venci a dor!
Sou livre... Não me privo.
Não me poupo!
Já não sou escravizada por esmero inalcançável.
Vivo a beleza de ser o que sou sem mascaras...

Morri para a praga que me dogmatizava
Doso a decência sem crucificar a consciência
Faço um reforço neste meu paraíso
Para não cair em tentação.

Pouco sei, mas me ergo no que sei.
Sei a arte de equilibrar.
Mesmo que falhamente,
Conforme nos foi concedido domínio.

Estou alegre ao menos por isso...
Mesmo que eu seja infeliz
Como todos os melancólicos que acreditam ser.
Fraca e pobre, de força eficaz e nobre.
Vivendo mesmo sem querer

Reparo em mim e ouço a minha voz,
Ouço o meu clamor.Vou viver, e se não o queria,
Ainda sim viverei.
Não mais lamentarei

ass.: Ana Patrícia Oliveira Peixoto

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