domingo, 30 de novembro de 2008

*Fim*

Se eu luto contra o cansaço,
Desvaneço em triste insônia.
Folgo a carcaça em meu quarto,
Ascendendo a luz pros meus inchaços
Em veemência pálida e tristonha.
Morte certa tão mesquinha...
Vida vivida sem magia,
Louvada seja a melodia!
Vez aguda, vez grave...
Em extremos de perfeita sintonia.
De sorte a viver a morte,
Sem arriscar minha sinfonia
Tão monótona e doida,
Quanto o propósito desta poesia.


By.: Ana Patrícia

Sou free

Eu venci a dor!
Sou livre... Não me privo.
Não me poupo!
Já não sou escravizada por esmero inalcançável.
Vivo a beleza de ser o que sou sem mascaras...

Morri para a praga que me dogmatizava
Doso a decência sem crucificar a consciência
Faço um reforço neste meu paraíso
Para não cair em tentação.

Pouco sei, mas me ergo no que sei.
Sei a arte de equilibrar.
Mesmo que falhamente,
Conforme nos foi concedido domínio.

Estou alegre ao menos por isso...
Mesmo que eu seja infeliz
Como todos os melancólicos que acreditam ser.
Fraca e pobre, de força eficaz e nobre.
Vivendo mesmo sem querer

Reparo em mim e ouço a minha voz,
Ouço o meu clamor.Vou viver, e se não o queria,
Ainda sim viverei.
Não mais lamentarei

ass.: Ana Patrícia Oliveira Peixoto

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