sexta-feira, 27 de março de 2009

A sós




Vou me retirar da presença de alguém
Quem quer que seja, estarei longe...
Vou desaguar no mar,
Na multidão estática de povos.
Mantendo-me sem ninguém,
Mantendo-me de ninguém

Embora, embora não seja hora
Talvez me faça mal,
Mas mal que seja será bom...
Melhor que aqui!
Onde a falsidade me persegue,

Ode a besta do trono se ergue...
Basta! Enquanto viver, serei só meu
Meu... Meu! E de mais ninguém.
Nenhuma fonte cessa minha sede,
Nenhum tormento me detém.



by.: Ana Patrícia

2 comentários:

Unknown disse...

Perfeito! *-*
Adoro achar blogs de poemas assim como o seu! =]

Muito sucesso!!!

http://cantodoescritor.blogspot.com/

Rosário disse...

Preferir ficar só, às vezes se faz necessário,em meio à multidão, a falsidade e as idiossincrasias da vida. Mas não entendi que sede é essa a que se refere. Seria a de ficar só? Ou é uma sede que transcende a esse único olhar?

Gostei muito do seu blog. Parabéns e PASSA lá no meu.

http://palavrasdevaneios.blogspot.com/

Quem sou eu

Minha foto
Não há respostas exatas para definir seres relativos \o/