
Vou me retirar da presença de alguém
Quem quer que seja, estarei longe...
Vou desaguar no mar,
Na multidão estática de povos.
Mantendo-me sem ninguém,
Mantendo-me de ninguém
Embora, embora não seja hora
Talvez me faça mal,
Mas mal que seja será bom...
Melhor que aqui!
Onde a falsidade me persegue,
Ode a besta do trono se ergue...
Basta! Enquanto viver, serei só meu
Meu... Meu! E de mais ninguém.
Nenhuma fonte cessa minha sede,
Nenhum tormento me detém.
by.: Ana Patrícia
2 comentários:
Perfeito! *-*
Adoro achar blogs de poemas assim como o seu! =]
Muito sucesso!!!
http://cantodoescritor.blogspot.com/
Preferir ficar só, às vezes se faz necessário,em meio à multidão, a falsidade e as idiossincrasias da vida. Mas não entendi que sede é essa a que se refere. Seria a de ficar só? Ou é uma sede que transcende a esse único olhar?
Gostei muito do seu blog. Parabéns e PASSA lá no meu.
http://palavrasdevaneios.blogspot.com/
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