Se eu luto contra o cansaço,
Desvaneço em triste insônia.
Folgo a carcaça em meu quarto,
Ascendendo a luz pros meus inchaços
Em veemência pálida e tristonha.
Morte certa tão mesquinha...
Vida vivida sem magia,
Louvada seja a melodia!
Vez aguda, vez grave...
Em extremos de perfeita sintonia.
De sorte a viver a morte,
Sem arriscar minha sinfonia
Tão monótona e doida,
Quanto o propósito desta poesia.
By.: Ana Patrícia
2 comentários:
paty , vc sabe o quanto viajo em seus textos. vc tem um talento GRANDE, como já disse antes, vc é uma bruxa e escreve como uma folha que cai la da arvore da montanha, vc me lembra muito, RIMBAUD, o maior poeta de todos.
Como o titulo mesmo exprexa esta quase lá... penultimo em... e neste direi, vc tem uma tal de uma liberdade de escrever, a muito tempo não escrevo como vc, espero hj ter me inspirado e fazer algo como meus dias de gloria, só para variar o lixo que estou a produzir este ano.
Postar um comentário