Eu venci a dor!
Sou livre... Não me privo.
Não me poupo!
Já não sou escravizada por esmero inalcançável.
Vivo a beleza de ser o que sou sem mascaras...
Morri para a praga que me dogmatizava
Doso a decência sem crucificar a consciência
Faço um reforço neste meu paraíso
Para não cair em tentação.
Pouco sei, mas me ergo no que sei.
Sei a arte de equilibrar.
Mesmo que falhamente,
Conforme nos foi concedido domínio.
Estou alegre ao menos por isso...
Mesmo que eu seja infeliz
Como todos os melancólicos que acreditam ser.
Fraca e pobre, de força eficaz e nobre.
Vivendo mesmo sem querer
Reparo em mim e ouço a minha voz,
Ouço o meu clamor.Vou viver, e se não o queria,
Ainda sim viverei.
Não mais lamentarei
ass.: Ana Patrícia Oliveira Peixoto
Um comentário:
Realmente você respira poesia!
É incrível como consegue escrever tão densamente.
Um abraço e poesia sempre!
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