sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Um doido sano e livre

O que é isto?
Ora! É um doido?
A que louco parece ser o louco que é louco?
Samba-se na canção da vaidade,
Refaz-se o menino liberdade.

Eu não sou assim...
Fui corroída pelas pragas da cidade,
peste de doido ruim...

Deu-se nó? Desate!
Sem tentar entender o que te faz viver.
Nem teu pulsar nem teu cérebro...
Reflete o que tens,
Para que te faça bem.

Inenarrável é viver
Sem fronteiras ou traves...
Nada explica ou transcende,
A vida de um doido na cidade.



By Ana Patrícia Oliveira Peixoto

7 comentários:

Anônimo disse...

legal
parabens pelo blog

Ana Patrícia disse...

:)

Ananda V. Sgrancio disse...

Ás vezes eu me pergunto o que a sociedade define como doido.
Nunca achei a resposta.

Belo blog.
:D


http://opniaoinutil.blogspot.com/

CAMILA de Araujo disse...

Um tanto melancolicos, mas deveras intenso.
curti!

www.casadobesouro.blogspot.com

Equilibrista disse...

Quem sou eu pra dizer que estou doida?
Quem é você para definir um doido?
Quem é normal para dizer o que é certo ou errado?

Ah, gostei da maneira que escreve.

Valeu ;)

PЋabiиЋØR€I disse...

Adoro Poesias Tenho Um Livro De 100 Poesia... Poesias Gothicas Poesias De Solidão e E.T.C Mais Essas Sua Poesias São Muito Linda Patricia

PЋabiиЋØR€I disse...

Menino eu sou um matuto
Que não sei nada de língua
Estas coisas de francês, inglês,
Vige, chega me dá uma íngua,
Nem português direito sei falar
E as gírias que costumam inventar
Tem cada coisa esquisita pra se ver
Como os vícios de linguagem martelados
Repetição de termo inútil mal falado
Fica até difícil de entender

Tem uma nova mania
Que eu acho uma tristeza
Quando alguém pergunta algo
O outro logo diz: com certeza,
No meu tempo de criança
Trago ainda na lembrança
O oi, oxente,vige, avia,
Isto sim que é português
Não a língua de vocês
Que me dá é agonia.


Já não se dá um bom dia
Já não se diz obrigado
Fala-se e ai, então?
Cume quié meu irmão, irado?
Isto é modo de falar
Eu quero me comunicar
De uma forma descente
Quero que o interlocutor
Me entenda quando digo, por favor,
Ai sim, é linguagem de gente.



Onde está o olá, tudo bem?
A senhora vai bem obrigada?
Agora mudou, é diga ai doido,
Vamo ali resolver uma parada.
Que massa meu irmão,
Se ligue, é preste atenção,
Oxe, que danado de palavreado,
Eu conheço é pru li, pru qui, pru lá
Inrriba,pru mode, acolá
Não esse tal de ta ligado? .


Quando vocês se zangam é pó meu
Se passa mulê boa é ô pité,
Libera ai meu irmão ,na moral
Vá por mim a mina é filé
No meu tempo de menino
O fraseado era mais fino
O senhor, a senhora, bença mãe, bença pai
Agora mudou é vô nessa coroa
E ai velho numa boa
Sujou meu irmão, lavra te sai.


E esse tal de inglês,
Que vocês às vezes usam
Eu mesmo nem me meto
Língua e beiço, travam ,recusam
Hot-dog , é cachorro quente,
Brother parece que é irmão, parente.
Tem black, Wright, yes, not
Y love, you, the end
Quem diabo compreende?
Só chamando o teacher, o professor.


E eu vou ta quebrando cabeça
Na hora que for falar.
Quem quiser me entender
Preste atenção é só me escutar,
Falo a língua do povo
Sem precisar repetir de novo
Falo direto com base
Interessante são vocês
Mal aprendem a falar português
E já ficam inventando frases.


Deixe eu cá com meu sotaque
De caboclo nordestino
Falando um português curtinho
Pois é este meu destino
Mas querer falar inglês
Usar termo em francês
Bom jour, mercy, al revuar,
Usar vício de linguagem
Essas gírias essas bobagens
Te dana home
Vai te lascar!!!!

Quem sou eu

Minha foto
Não há respostas exatas para definir seres relativos \o/