domingo, 20 de dezembro de 2009

Simples assim


A complexidade das coisas simples
Faz evaporar o entendimento,
Uma lágrima, um pequeno oceano...
Uma explosão de sentimentos.

Loucura, insensatez movida à leviandade,
Raiva de amar, medo de arriscar...
E nos dedos anéis apertados,
O sangue precisa circular

Mantenha as mãos abertas
Para o mercúrio não escapar...
Seja livre pela escravidão
Do amor dos amados e amadas...
Amar é ser escravo de orelhas furadas.


Ana Patrícia Oliveira Peixoto

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Não há respostas exatas para definir seres relativos \o/